Natural de Caicó-RN, nascido a 01 de dezembro de 1927, porém, mossoroense de coração. Em Mossoró constituiu família e passando maior parte de sua vida na terra de Santa Luzia. Faleceu em Natal no dia 22 de março de 1993. Jornalista, contista, poeta, cronista. Era bacharel em Direito. Além ser imortal da Academia Mossoroense de Letras é também patrono de rua.
UMA VISÃO CRÍTICA SOBRE JAIME HIPÓLITO DANTAS
NOS SEUS COMENTÁRIOS SOBRE MERQUIOR, JAIME HIPÓLITO DEMONSTRA
PROFUNDA ADMIRAÇÃO, TECENDO COMENTÁRIOS BASTANTE PARECIDOS COM OS QUE DORIAN
JORGE FREIRE O DEDICA NO PREFÁCIO DE SEU LIVRO “DE AUTORES E DE LIVROS”
Alguns valores semânticos da língua portuguesa ainda causam
estranhamento do ponto de vista coloquial, por tanto se faz necessário falar
sobre o peso da palavra “escrita”, para depois adentrar na “Crítica Literária”,
realizada por JAIME HIPÓLITO DANTAS em seu livro De Autores e de
livros”. Segundo o dicionário Luft, crítica é a arte ou faculdade de examinar
ou julgar obras de natureza literária, artística ou científica. A palavra em si
carrega um peso negativo: “Julgar”, “censurar”, maledicência (maldizer) – todos
esses léxicos traduzem esta negatividade, por isso ao falarmos em “crítica”, o
senso comum trata logo como algo ruim
“E quando escrevemos estamos, sim, à mercê deste julgamento,
desta análise crítica”, pois o texto torna-se exposto quando lido por outras
pessoas. No caso de uma obra literária de qualquer gênero, existem determinados
críticos para se produzir e para analisar. Sendo assim, a crítica literária é
atividade muito laboriosa para quem a realiza, uma vez que o leitor está em
busca de mais informações deste universo paralelo que criamos com a literatura.
No caso de crítica escrita por Jaime Hipólito Dantas, podemos
considerar como um livro muito fluente. Sendo uma leitura agradável e
compreensível até para um leitor iniciante neste gênero. “De autores e de
livros” desperta a curiosidade e interesse pela leitura da literatura mundial,
nacional e regional; tem profundidade e limpidez necessária ao entendimento do
leitor.
Jaime Hipólito nos mostra o momento histórico, as influências
de determinados autores para assim fundamentar seus comentários, traçando um
perfil de obra e autores, fazendo este entrelaçamento de fatos. Como exemplo,
podemos citar sua crítica aos contos de Dalton Trevisan, onde JAIME Hipólito
traça primeiramente um perfil
Reportagem especial publicada no Caderno EXPRESSÃO do jornal
Gazeta do Oeste do dia 19 de março de 2007.
Sem comentários:
Enviar um comentário